Vive-se hoje num mundo onde o acesso a qualquer informação é quase instantâneo, a quantidade de informação disponível e a rapidez com que podemos aceder à mesma, nunca foi tão grande. O que acontece em qualquer lado do globo entra imediatamente nas nossas casas e tem influência nas nossas vidas. Vivemos num mundo em constante mudança, política, económica,cultural, cientifica, desportiva e social, o espaço e o tempo adquiriram uma nova dimensão.
O efeito da Globalização associado às grandes mudanças ocorridas no sistema económico internacional a partir da década de 90 resultou do aprofundamento das relações de interdependência entre os diversos actores internacionais, quer estes sejam Estados, organizações internacionais, ou grupos de cidadãos. Embora se considere que o impacto económico tenha sido o mais evidente, os efeitos da globalização estendem-se a todos os sectores da sociedade, incluindo a cultura.
Quando se fala de cultura, pensa-se imediatamente em americanização, que é o efeito dos mass media na sociedade através, dos filmes de Hollywood, das campanhas publicitárias, das multinacionais americanas e das suas marcas: Levis, Coca-Cola, McDonalds, Microsoft, CNN. Até a própria língua – o Inglês, considerada a língua universal. No entanto uma língua mesmo que falada por um número reduzido de pessoas, contém uma parte do património da humanidade, uma identidade que tem de coexistir com outras identidades e ser preservada. É esta convivência cultural que é necessária promover entre povos. É neste sentido que esta «outra globalização» se torna uma nova questão política mundial.
A UNESCO surge num contexto de consciência crescente sobre os problemas da globalização e as suas repercussões na área cultural. Com efeito, este sector viu as suas fronteiras alargarem-se exponencialmente, passando a abranger a gastronomia, o turismo, a literatura, o cinema, a música, entre muitos outros, envolvendo um cada vez maior número de profissionais e especialidades, sendo motor de criação de riqueza e tendo um peso cada vez maior nos PIB nacionais.
Como advertiu Wolton “com a coabitação cultural, estamos face à história”, pois esta “condensa todas as mutações políticas que aconteceram desde os anos 50.
O mundo está aberto á cultura, por via das novas tecnologias de informação que possibilitam o acesso mais fácil e rápido à cultura dos diferentes povos.
Por exemplo um concerto de música na Austrália pode estar a ser visto em directo em Portugal, um livro antes de chegar à editora, já o podemos ler na Internet em qualquer parte do mundo, podemos afirmar que a cultura está em plena globalização, só é pena que ainda existam países que não estejam receptivos a essa globalização. A globalização da cultural é facto, o desafio que o futuro nos coloca é o de sabermos abrir as portas de nossa casa.
“Não quero que a minha casa seja cercada de muros por todos os lados, nem que as minhas janelas sejam tapadas. Quero que as culturas de todas as terras sejam sopradas para dentro da minha casa, o mais livremente possível. Mas recuso-me a ser desapossado da minha por qualquer outra.” Mahatma Gandhi
Por : Marias Mourão/ Fernando Silva/ Rui Miguel/ Turma A2
quarta-feira, 19 de maio de 2010
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